Práticas para Orientação Educacional

                         Disciplina de Orientação Educacional – Prática

Precisamos difundir ideias, enfrentar desafios e descobrir
 fórmulas mágicas de transformas nossa realidade escolar.  
Prof. Nilva Michelon

Muitas vezes o OE não encontra subsidio para trabalhar na pratica a Orientação Educacional segue
algumas dicas:




Pensando em possibilidades de resolver problemas com a falta de motivação em alunos do Ensino Médio propõe-se a seguinte dinâmica.
Elaborar alguns questionamentos como:

Como você vê a escola? Sente que ela proporciona o ensinamento necessário para a vida?
Em que está falhando?
Em que está acertando?
E você consegue responder aos anseios da escola?
Responde com ás expectativas de seus professores? Como? Ou se a resposta é negativa. Por quê?
O que é necessário para que você se sinta estimulado a estudar mais? Dê dicas a seus professores.
Você espera que a escola seja seu passaporte para o trabalho? Justifique a sua resposta.
Que concepção você tem a respeito do trabalho?
Após responder as questões a cima, em uma papeleta, defina em apenas uma palavra o que significa TRABALHO PARA VOCÊ.
Vamos construir um mural. Em seguida veja o vídeo

O SEGREDO DOS GIGANTES - Steve Jobs, Steve Vai, Richard Branson...




Após assistir o vídeo com os alunos, tecer comentários, conforme o entendimento de cada um, apontado sugestões e possibilidades.




Dinâmica para Alunos do Ensino Médio

Os alunos do Ensino Médio precisam de orientação, não só na escolha profissional, mas também na formação da cidadania consciente, neste sentido é importante motivá-los a escolhas conscientes, não só da necessidade de escolher uma boa profissão, mas também do respeito ao outro, do respeito a diversidade, a ter ética e ser solidário.
Atividade 1 _ reflexão 
Qual é seu maior sonho?




Publicado em 25/08/2013 por Clínica Alamedas

 Imagem

Há alguns anos, a Universidade de Stanford (EUA), realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor, abandonadas na via pública. Uma no Bronx, zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.
            Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.
            Mas a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os pesquisadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Evidentemente, não é devido à pobreza, é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.
            Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação. Faz quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras. Induz ao “vale-tudo”. Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
            Baseados nessa experiência, foi desenvolvida a ‘Teoria das Janelas Partidas’, que conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.
            Se se cometem ‘pequenas faltas’ (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar com o sinal vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e delitos cada vez mais graves. Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.
            Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas, estes mesmos espaços são progressivamente ocupados pelos delinquentes.
            A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: lixo jogado no chão das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.
            Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de ‘Tolerância Zero’. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.
            A expressão ‘Tolerância Zero’ soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinquente, pois aos dos abusos de autoridade da polícia deve-se também aplicar-se a tolerância zero.
            Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito. Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.
            Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja em nosso bairro, na rua onde vivemos.
            A tolerância zero colocou Nova York na lista das cidades seguras.
            Esta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil com corrupção, impunidade, amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.
            Reflita sobre isso!

A teoria das janelas quebradas pode ser aplicada em projetos de orientação educacional

Dez dicas para melhorar o ambiente da escola.

1.    Controle e escola limpa
2.    Tolerância zero para “faltas, evasão e repetência”
3.    Sempre mais um na escola
4.    Inclusão e socialização de inclusos
5.    Pais presentes filhos eficientes
6.    Tolerância zero à violência (física, moral/psicológica, sexual)
7.    Integração, cooperação e trabalho em equipe.
8.    O que é para um é para todos
9.    Voluntários em ação
10.  Reforço escolar

Reúna-se com mais 3 colegas, escolha um dos temas e faça um plano de ação para aplicação na sua escola. Neste plano é necessário que tenha:

·         A problemática (o que me incomoda, me angustia)
·         O objetivo geral (Ação principal)
·         Dois objetivos específicos( ação secundária)
·         Metodologia (quais caminhos)
·         Ações de 5 a 10 (O que fazer)
·         Período (de quando a quando)
·         Público alvo (Quem será trabalhado)





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